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domingo, 3 de junho de 2012


Dialógos Intersemióticos e Intertextuais – Cinema e Literatura




Fábio Jota 


       A produção cinematográfica desde o seu surgimento, demonstra uma relação com a literatura, marcada por adaptações e releituras que permitem as obras literárias, um outro olhar por meio da representação filmíca. As adaptações constituem uma grande parte do cinema contemporâneo, sendo vistas em filmes que tentam preservar a estrutura original do livro e em outros tipos de adaptações que recriam o conteúdo da obra literária em experiências artísticas que formam novos sentidos e representações do texto adaptado.
         As obras literárias já foram revisitadas por vários cineastas que materializaram os textos na tela, sem necessariamente serem fiéis ao original. A realização desses diretores destacam uma aproximação de pontos em comum entre o cinema e a literatura, mesmo apesar das diferenças estruturais de cada uma das linguagens.
      Escritores como Homero, James Joyce, Virginia Wolf, Machado de Assis , Guimarães Rosa e vários outros tiveram seus textos adaptados para as telas, sendo eles o impulso criativo para vários diretores que foram buscar na linguagem literária possibilidades narrativas e personagens que colaborassem para composição de suas obras filmícas.
As adaptações literárias devem ser entendidas de modo mais abrangente, longe de uma simples transposição de signos de uma linguagem para outra, pois a adaptação é considerada um fenômeno tradutório que uma linguagem pode fazer de outra, como é a experiência existente entre o cinema e literatura.
          Na produção cinematográfica contemporânea é pertinente o uso de fontes literários para adaptações filmícas, tendo como base o parâmetro da fidelidade neste tipo de relação entre cinema e literatura, porém é preciso lembrar que um filme incorpora e modifica vários intertextos no seu interior sem obrigatoriamente se moldar pelos aspectos de uma adaptação que vise conservar elementos originais de um livro. De acordo com DINIZ ( 2005, p.38), “um filme pode conter/ citar/apropriar-se de um ou mais textos, sem contudo constituir-se como sua adaptação”, pois a idéia de uma adaptação fiel dentro dos estudos fIlmÍcos e as abordagens que visam compreender a interação entre linguagens vêm sendo desvalorizada no que diz respeito a esse tipo de relação entre as linguagens.
        A tradução de características da linguagem verbal para uma linguagem não – verbal ou vice – versa, revela um tipo de adaptação que envolve dois sistemas semióticos em uma operação chamada de tradução intersemiótica, um tipo de adaptação que em sua prática recupera características de outras linguagens por meio de alusões, citações ou paródias para criar uma relação de interface, configurando os signos da linguagem traduzida de acordo com as qualidades e normas do suporte ou linguagem que opera a tradução intersemiótica. Embora a formação de um novo sentido não surja somente da relação entre as estruturas das duas linguagens, mas também do contexto que a obra resultante está inserida.
       Diante essa visão que possibilita uma compreensão da interação entre as linguagens e percebe na prática tradutória, uma interligação do cinema e literatura mediante a tradução intersemiótica, o objeto dessa análise faz referência a esse tipo de abordagem do filme para com a literatura ao investigar a relação intersemiótica do filme Ulisses’s Gaze (UM OLHAR A CADA DIA, 1995, 175min) de Theo Angelopoulos e a Odisséia de Homero.
O filme Ulisses`s Gaze faz alusão ao herói grego da Odisséia por meio de referências diretas e indiretas que perpassam a narrativa cinematográfica. A utilização de elementos do poema homérico compõe a narrativa criada por Angelopoulos a partir da conversão de signos e representações próprias da literatura em categorias da estrutura sígnica do cinema para construção de uma forma – conteúdo que assume uma outra significação e materialidade dentro do filme.
          Esse diálogo intertextual com a obra de homero acontece paralelo a outras citações que ressoam nas falas dos personagens, fazendo do filme uma obra composta por intertextos literários que exteriorizam a densidade e sentimentos dos personagens. A presença dos intertextos e imagens de outros autores recuperados num processo diálogógico que mobiliza essas referências para o interior da obra filmíca, assumem uma significação diferente do contexto original que a obra literária foi produzida, pois no filme, a tradução intersemiótica cria por meio das condições receptivas e produtivas da linguagem cinematográfica junto as características do quadro social e politico do século XX, uma resignificação das estruturas aludidas da obra homérica e dos demais autores citados ao ajusta – los ao contexto de produção da obra e os aspectos culturais que operam como interpretante .
        A análise desse filme demonstra o caráter inacabado da obra de arte e como ela constitui seu discurso fundado a partir da relação com outras linguagens. Esse tipo de composição estética revela uma obra hibrida que não se baseia apenas em um discurso e nas especificidades de uma única linguagem. A obra desse cineasta grego confirma esse aspecto híbrido que é tão característico da arte contemporânea.
             Considerado um grande leitor e apreciador da literatura, Angelopoulos refletiu em suas obras, referências aos grandes autores da literatura grega como aos grandes clássicos da literatura. Autores da poesia e da prosa vão dar o refinamento das vozes de seus personagens ao extrair segundo BORDWELL (2009, p.187 ) “diálogos da poesia de Homero, Eliot e George Seferis” reanimando temas do passado no presente reconfigurador do século XX. Esse artifício do diretor em seus filmes, demonstra que o passado é usado não somente para ser pura nostalgia, mas como voz contrastante ao cenário estético e político do presente. A ligação com o passado revela a profundidade das raízes de seus filmes que de acordo com BORDWELL ( 2009) além retratar a história da Grécia, vão estar ligados à mitologia e à literatura grega e de seus vizinhos, os Bálcãs . Os vários flashes do passado em Ulisses`s Gaze ressaltam como o diretor organiza sua narrativa ao usar fatos e referências artísticas do passado mais para criticar o presente formando deste modo uma antítese.
             Na ação de A., protagonista do filme, há de modo implcíto uma semelhança com Ulisses, por causa da viagem que ele faz em seu desconhecido percurso. O personagem busca em sua viagem na narrativa cinematográfica, uma imagem da região onde viveu oposta ao presente, sem a destruição e violência da guerra que colocou as várias etnias em processo de desterritorização na Grécia e nos Bàlcãs no mundo contemporâneo. As atitudes do personagem correspondem ao mesmo desejo de Ulisses na Odisséia que desejou voltar para casa e sua origem após a batalha da Guerra de Tróia para retomar sua patria.
              O herói da Odisséia simboliza a valentia e a astúcia que são descritos nos cantos do poema épico, uma estrutura poética ritmada e melódica. Ulisses apresenta o desdobramento de sua arete para adquirir virtudes que o façam resistir e transcender as imposições dos deuses que interverem em seu regresso para Ítaca. No filme há uma alusão ao herói grego percebida em A., mas necessariamente não há as mesmas virtudes que caracterizam Ulisses. Segundo SOARES ( 2006) A. é um Ulisses contemporâneo fracassado e perdido que não consegue fixar seu olhar sobre a película perdida para restituir sua identidade. O personagem no filme é apresentado em longos planos sequências que quase não tem cortes, de um modo melancôlico em meio as paisagens nubladas e desoladas nas regiões dos Bàlcãs. Diferentemente do homem grego que representa as decisões da Polis, a voz coletiva, A. se lança em uma viagem que ele mesmo afirma ser “Uma viagem pessoal” que refletirá um movimento para fora em busca de um sentido para os Bálcãs e para si próprio na imersão interior que ele mergulha para resolver seu conflito existencial.
              Da mesma forma que outros autores e diretores do século XX como são os casos de James Joyce e Jean Luc Godard que também fizeram referência ao intertexto da Odisséia, Angelopulos em sua leitura particular da obra homérica, não apresenta ligação ou referência as forças extra – terrenas e nem mesmo as utopias políticas que contagiaram sua geração durante os anos 70 quando começou a produzir seus filmes. Ulisses’s Gaze se filia a obra O desprezo ( 1963) de Jean Luc Godard ao expressar o que STAM ( 2008) identifica como ausência de lugar das divindidades para dar espaço ao Ethos moderno. Em vez da referência aos deuses, o diretor grego em Ulisses’s Gaze preserva algumas características de sua filmografia e do contexto do século XX, pois segundo BORDWELL ( 2009) os filmes de Angelopoulos mostram as agonias da civilização moderna, os regimes totalitários, a miséria de emigrantes apátridas e o desencantamento com o pensamento de esquerda.
Algumas referências intertextuais permeiam o interior de Ulisses`s Gaze , com ocorrências em diferentes níveis para a formação do sentido da obra fílmica. Angelopulos elenca nessa obra, a recuperação de elementos da herança cultural da Grécia que passa pela literatura, o cinema e a filosofia, entrecruzando tempos e estéticas para a composição das sequências do filme.                 O recurso usado pelo cineasta reflete as aspirações literárias dos seus filmes que provocam efeitos densos e melancólicos ao expressar o desencatamento dos seus personagens diante um mundo dominado pela barbárie causada pelo homem contemporâneo e a ausência divina. Segundo Soares (2006) no filme Ulisses’s Gaze há varias camadas que podem ser desfolhadas como a epigrafe de Platão, fragmentos de Romeu e Julieta de William Shakespeare, os versos de T.S. Elitot e Rainer Maria Rilke e até mesmo a voz do próprio diretor no filme. Na cena final, o personagem A. em sua fala cria uma paráfrase de uma das passagens da Odisséia que não é identicada de qual canto pertence, mas têm a marca do nome do poeta grego. A. depois de um trágico incidente diz sozinho na filmoteca em Sarajevo :

Quando eu voltar, será nas vestes de um outro homem. Com o nome de um outro homem. Minha vinda será inesperada. Se você olhar para mim incrédula e dizer: “você não é ele”. Eu lhe darei indícios e você acreditará em mim. Eu lhe falarei sobre o limoeiro em seu jardim, a janela que deixa entrar o luar e, então, sinais do corpo, sinais de amor.
E, enquanto subimos, trêmulos, ao velho quarto, entre um abraço e outro, entre juras de amor, eu lhe falarei sobre a viagem a noite toda e todas as noites seguintes entre um abraço e outro, entre palavras de amor, toda a aventura humana, a história que nunca termina.

Para PLAZA ( 1987), a passagem de uma linguagem para outra é processada a partir dos meios que o artista possui para a operação tradutora. A passagem do texto de homero que no original era organizado em cantos delitimitados ritmicamente demonstra como a operação tradutora implica na produção de um novo signo que se adapta ao que PLAZA ( 1987) chama de leis normativas do novo suporte
A operação da tradução de um sistema signico para outro expressa como é constituído o filme, mas ainda revela como esse tipo de relação entre os sistemas semióticos que ocorrem a partir das traduções intersemióticas geram o que DINIZ ( 1999) chama de consistências proporcionais nesse processo que envolve o cinema e a literatura. A idéia de consistências proporcinais induz ao mesmo sentido de equivalência entre os sistemas de signos no processo de tradução intersemiótica. Segundo DINIZ ( 1999) a equivalência é referente a função que os elementos de um determinado sistema semiótica de uma linguagem pode exercer no processo tradutório, criando uma semelhança ou equivalência com o sistema semiótico da linguagem do hipotexto traduzido. No filme, a relação de equivalência é identificada pelo uso das falas e diálogos para incorporar os intertextos da Odisséia. Os signos do cinema, tais como os dialogos dos personagens são usados para a apropriação dos intertextos homéricos e equivalem aos do poema épico, acentuando a oralidade referente ao estilo desse tipo de texto.
As várias vozes dentro do filme representam algo análogo ao romance, pois numa obra literária há uma série de vozes que expressam os diferentes discursos sobre determinado assunto . Essa tendência muito comum aos romances, emprega de acordo com STAM ( 2008) vozes distintas que consistem na presença de discursos independentes orquestrados pelo autor. A técnica é produzida pelo que BAKHTIN apud STAM ( 2008) chama de Polifonia, recurso muito usado nos romances do escritor russo Dostoievsky para manifestar a presença de opiniões e pontos de vista do autor , sendo observado no filme Ulisse`s Gaze que apresenta enunciados convertidos nos diálogos e falas dos personagens retirados dos intertextos literários junto as imagens documentais dos irmãos Manakis que simbolizam a simplicidade do povo grego e momentos do começo do século XX da região dos Bàlcãs durante a primeira guerra mundial. O efeito polifônico do filme induz ao sentido da arte contemporânea que segundo STAM( 2008) é baseada não mais na necessidade do novo, mas numa estética de colagem combinatório de formas e gêneros anteriores reunindo uma pluralidade de perspectivas que embaçam as fronteiras entre o fictício e o real.
              As alusões a Odisséia identificadas no filme de Angelopoulos de modo direto como acontece nos intertextos citados por A. em suas falas e nas cenas que fazem referência direta aos cantos do poema homérico, tais quais o momento que o protagonista encontra sua mãe falecida no trem como Ulisses em sua passagem pelo Hades, a cena do filme que faz referência a situação que o herói grego passou com o Ciclope e as alusões a viagem de Ulisses são todas resignificadas no filme através do signos cinematográficos e o contexto de produção que constitui o aspecto cultural da obra. Os signos do cinema usados para tradução intersemiótica criam de acordo com Plaza ( 1987) um signo equivalente ou mais desenvolvido que se tornam o significado ou interpretante do primeiro signo, no caso dos signos literários dos intertextos aludidos da Odisséia. Outras alusões feitas de modo indireto pelo filme a partir dos signos do cinema correspondem a algumas estruturas do poema homérico como pode ser visto mediante o uso da narrativa não – linear e o monólogo interior gerado pelo narrador em voz on e off na narrativa filmíca. Além de demonstrar um diálogo intertextual por meio da forma, esses signos do cinema apontam pontos semelhantes entre as estruturas da obra filmíca e literária numa relação de equivalência que compõe junto a leitura particular feita na tradução, os traços estilísticos de Angelopoulos.
               A partir das constatações presentes no filme, temos por meio das estruturas identificadas e caracateristicas do personagem principal uma proximidade com o herói da Odisséia e uma resignificação das qualidades e ações do guerreiro projetadas em A., cuja a influência do contexto de produção da obra opera como interpretante na tradução intersemiótica junto ao que PLAZA ( 1987) vê como as qualidades materiais do signo tradutor que influem e semantizam as relações de recepção através das formas produtivas e receptivas inscritas na materialidade do signo.
               O dialogo intertextual identificado no filme resultou na criação de um hipertexto segundo as categorais intertextuais de Gerard Genette na alusão ao poema homérico, mas não mantém em relação a ele, algum tipo de fidelidade ou preservação da representação composta pela obra original. Apesar de manter algumas equivalências com a representação do herói grego traduzidas pelas qualidades e especifidades da linguagem cinematográfica.
               O intertexto da obra homérica soma junto as outras referências no interior do filme, qualidades estéticas e discursivas que marcam o processo de reciclagem da arte contemporânea que de acordo com PLAZA ( 1987) não é pautada mais pela idéia do novo, mas por uma complexa inter- relação entre as linguagens. Embora o filme apresente uma relação com a tradição literária e cinematográfico, a obra demonstra o papel do diretor enquanto operante de uma tradução criativa e crítica em relação ao uso de outras linguagens em sua realização artística com impressões mais densas e subjetivas.

Bibliografia

BORDWELL, David. Figuras traçadas na Luz: A encenação no cinema. São Paulo: Editora Papirus, 2009.
DINIZ, T. F. N. Literatura e Cinema: da semiótica à tradução cultural. Ouro Preto:
Editora Ufop, 1999
HOMERO. Odisséia. 3° Edição. São Paulo: Editora Cultrix, 2004.
PLAZA, J. Tradução IntersemióticaSão Paulo: Perspectiva, 1987.
SOARES, Leonardo Francisco. Leitura da outra Europa – Guerras e Memórias na literatura e no cinema da Europa Centro Oriental. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2006.
STAM, Robert. A literatura através do cinema: Realismo, magia e a arte da adaptação. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.
ANGELOPOULOS, Theo. UM OLHAR A CADA DIA . São Paulo: Mundial Filmes, 1995. 1 Fita de vídeo (175min), VHS, son, color, legendado. Tradução de: To Vlemma tou Odyssea.




terça-feira, 20 de março de 2012



Visões Urbanas 2012 - Festival Internacional de Paisagens Urbanas

A dança irá ocupar novamente os espaços públicos e a paisagem urbana de São Paulo. Encontro entre artistas de várias partes do mundo com a cidade e seus habitantes, o Visões Urbanas nos convida a olhar lugares já conhecidos que, recebendo a dança , ganham novos contornos. A cidade que não para, revela a arte em meio ao caos urbano e o vento que sopra de lugares distantes, pode sussurrar histórias em nossos ouvidos. A dança vai revelando cores onde antes só havia o cinza, cria caminhos lentos onde antes havia pressa e quem sabe, voltemos até a acreditar que ainda temos tempo.


Artistas da Turquia, Itália, Espanha, Uruguai e Brasil, apresentam uma programação diversificada com espetáculos, oficinas, mostra de videodança, palestras e exposições fotográficas.




Em sua 7ª edição, o Visões Urbanas se estenderá à cidade de São Bernardo do Campo, ampliando seu alcance e difundindo a idéia da dança em paisagens urbanas tão pouco estimulada e desenvolvida no Brasil.

Texto do site do Festival

O eventos além de apresentações e intervenções em espaços urbanos, terá ainda a apresentação de exibições de vídeo, oficinas, exposições e encontros  com criadores das artes do corpo.


Mais informações e a programação no site do festival.


http://www.visoesurbanas.com.br/?cat=6

Visões Urbanas 2012 - Festival Internacional de Paisagens Urbanas

A dança irá ocupar novamente os espaços públicos e a paisagem urbana de São Paulo. Encontro entre artistas de várias partes do mundo com a cidade e seus habitantes, o Visões Urbanas nos convida a olhar lugares já conhecidos que, recebendo a dança , ganham novos contornos. A cidade que não para, revela a arte em meio ao caos urbano e o vento que sopra de lugares distantes, pode sussurrar histórias em nossos ouvidos. A dança vai revelando cores onde antes só havia o cinza, cria caminhos lentos onde antes havia pressa e quem sabe, voltemos até a acreditar que ainda temos tempo.

Artistas da Turquia, Itália, Espanha, Uruguai e Brasil, apresentam uma programação diversificada com espetáculos, oficinas, mostra de videodança, palestras e exposições fotográficas.
Em sua 7ª edição, o Visões Urbanas se estenderá à cidade de São Bernardo do Campo, ampliando seu alcance e difundindo a idéia da dança em paisagens urbanas tão pouco estimulada e desenvolvida no Brasil.

O eventos terá além de apresentações e intervenções em espaços urbanos, apresenta ainda exibições de vídeo, oficinas, exposições  e encontros para com criadores das artes do corpo. 

Mais informações e a programação no site do festival. 

http://www.visoesurbanas.com.br/?cat=6 

quarta-feira, 14 de março de 2012




A RELAÇÃO INTERTEXTUAL E INTERSEMIÓTICA ENTRE O FILME ULISSES'S GAZE E A ODISSÉIA 


FÁBIO FERREIRA DA SILVA